Será que realmente vale a pena trabalhar como PJ? Essa é uma dúvida muito comum entre profissionais CLT que buscam maior autonomia e planejam uma mudança na carreira.
Para esclarecer esse tipo de dúvida, é importante traçar um comparativo entre o regime CLT e o regime PJ, conhecendo assim, as vantagens e desvantagens de cada alternativa.
Pensando nisso, a Contabilidade.com preparou um pequeno comparativo para auxiliar na sua tomada de decisão.
Confira os tópicos abaixo e descubra se vale a pena trabalhar como PJ!
1. Vínculo de trabalho
Para os profissionais que atuam como CLT, o registro na carteira de trabalho efetiva o vínculo trabalhista. Vínculo esse que é pautado nas regras definidas pela Consolidação das Leis do Trabalho e acordos sindicais de cada categoria.
Por sua vez, os profissionais que atuam com vínculo PJ não possuem carteira assinada, e, portanto, a relação de trabalho não segue as regras e diretrizes da CLT, mas sim, o que foi definido no contrato celebrado entre o profissional e a empresa contratante.
2. Estabilidade e benefícios
Uma das maiores vantagens dos profissionais que atuam em regime CLT é a estabilidade e os benefícios garantidos por Lei, dentre eles, o direito a férias, 13º salário e FGTS.
Os profissionais que atuam como PJ não possuem os direitos garantidos pela CLT. No entanto, com um pouco de planejamento e uma remuneração superior à oferecida pelo mercado aos profissionais com carteira assinada é possível suprir a ausência de benefícios.
3. Liberdade e flexibilidade
Uma das principais reclamações dos profissionais que trabalham com carteira assinada, diz respeito a falta de liberdade com horários e autonomia para tomar decisões e realizar suas tarefas.
Se por um lado os profissionais que atuam em regime CLT precisam cumprir horários rígidos e possuem pouca autonomia, os profissionais PJ não estão sujeitos a subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade.
Em outras palavras, quem atua como PJ tem maior liberdade para tomar decisões e cumprir seus próprios horários. Basta entregar o que foi definido no contrato e estará tudo certo. Nesse modelo não existe a figura do “chefe”, mas sim, do cliente contratante.
4. Rendimentos maiores
Devido aos horários inflexíveis, profissionais que atuam como CLT dificilmente conseguem conciliar mais de um emprego e com isso, possuem rendimentos limitados.
Por outro lado, quem atua como PJ, organiza seus próprios horários, constrói sua carteira de clientes e em função da maior flexibilidade para trabalhar com vários clientes, acaba garantindo uma renda mensal maior.
5. Impostos
Por fim, precisamos levar em consideração os impostos. Enquanto no regime CLT cabe ao empregador efetuar o pagamento de impostos e descontar o INSS e o IR na folha de pagamento. No regime PJ, cabe ao próprio profissional o recolhimento dos seus impostos.
A princípio pode parecer complicado, mas com o auxílio de uma contabilidade especializada em prestadores de serviços tudo fica mais fácil.
Após analisar todos os itens acima, podemos concluir que para aqueles que buscam melhores remunerações, maior flexibilidade de horários e autonomia, vale a pena trabalhar como PJ.